
– Feliz por você, triste por mim.
Lua fala:
- Isso não vai dar certo, Blanco, isso não vai dar certo! - Thur repetia no meu ouvido sem parar. Eu já estava ficando nervosa com ele repetindo a mesma coisa, mas eu meio que precisava da sua ajuda, então fechei meus olhos e respirei fundo.
- Cala a boca, Aguiar, isso não tem como dar mais certo!
- Se ele descobrir que foi coisa minha vai me matar, me ressuscitar, e depois me matar de novo! - Thur continuou resmungando, enquanto colocava vinho em uma taça de cristal do jeito mais gay possível. Mas, depois da história do blog, eu não duvidava mais de nada.
Ah, e por falar nisso!
- E o blog? - perguntei, colocando dois pratos em cima da toalha de seda creme da mesa. - Postando muito?
- Eu não tenho nada a ver com essa história. - Thur respondeu, piscando seus longos cílios como um cãozinho triste para mim. - Chay ou Micael que postam, eu e o Harry não somos gays o suficiente.
Olhei de cima a baixo para ele – que estava com uma das mãos na cintura como uma dona-de-casa e outra estava servindo o vinho, no melhor jeito olhem-para-mim-eu-sou-um-garçom-gay – e arqueei a sobrancelha.
Quem te viu, quem te vê, eim Thur?
- Ai menina, o quê, você realmente pensou que eu era homem? - ele brincou ao ver minha expressão. Eu sorri envergonhada para ele e continuei a arrumar a mesa.
Eu tinha chegado na casa dos meninos uns 15 minutos atrasada – o que eu podia fazer? Meu cabelo estava um lixo! - para arrumar um mini-jantar romântico para Chay e Sophia. Mas, desde o momento que mergulhei meus olhos em Thur – cabelo desgrenhado, peito nu, calça jeans detonada –, não conseguia mais agir com naturalidade perto dele.
O que estava acontecendo comigo?
- Certo, tudo pronto, cheiroso e indecente. - Thur comentou, se levantando e olhando tudo de cima. Repare como ele era alto e... Másculo!
Ai, Deus!
- É... - eu concordei, me levantando com ele. - Será que hoje eles se pegam?
- Se eles não se pegarem eu jogo essa garrafa de vinho no Chay.
- É, e tem que ser pegada forte! - brinquei, mas logo depois senti meu rosto arder. Merda! Eu só abria boca pra falar coisas pervertidas?
- Isso aí, pegada forte. - ele concordou. Então olhou as horas no relógio do Star Wars na parede e perguntou: - Que horas você combinou com ela?
- 20h. - respondi. - E você?
- 20h.
Um silêncio meio constrangedor desceu sobre nós. Olhei para ele, que olhava para um ponto fixo no chão. “Olha pra mim, seu imbecil!” fiquei com vontade de gritar.
Um imbecil incrivelmente fofo.
- Hey! - ouvi Sophia gritar, depois de girar a maçaneta da porta de entrada. - Alguém em casa?
- Porra! - sussurrei, pegando Thur pelo braço e levando até a dispensa. Fechei a porta com cuidado e colei o ouvido na mesma. Thur imitou meu gesto, mas para não se desequilibrar, colocou a mão na minha cintura, e eu senti o local formigar.
- Alguém? - Sophia gritou novamente, mas a voz saiu mais forte, porque ela já estava dentro da cozinha. - Hey! - ela exclamou com ela mesma. - Que lindo!
Thur me cutucou e eu dei um beliscão de leve no seu braço.
Ouvimos mais um barulho na porta principal e alguns passos. Chay entrou na cozinha e, ao ver Sophia lá, perguntou, como se encontrasse uma garota linda na sua casa toda hora:
- E aí?
- Você que fez isso, Chay? - Sophia perguntou, com a voz embargada. Ela, sem dúvida, era a pessoa mais emotiva que eu conhecia.
- Hum, não... - ele respondeu, e eu ouvi Sophia suspirar. Thur prendeu a respiração e eu colei meu ouvido mais ainda a porta. Como alguém podia ser imbecil o suficiente de negar um jantar romântico daqueles? - Mas, você quer, sei lá, jantar? Já que alguém fez tudo por isso, não devíamos... Comer?
Ai, que fofo!
Agora sim a diversão ia começar!
- É, pode ser... - ela disse, e eu ouvi uma cadeira se arrastar.
A adrenalina era intensa – de verdade, saber que a felicidade de uma de suas melhores amigas estava na mão de um garoto insensível e bobão era meio emocionante. E estar dentro de uma dispensa minúscula com um cara lindo também – então eu meio que abracei o Thur pela cintura, com medo de cair ali mesmo.
Ele passou o braço pelo meu ombro sem tirar a orelha da porta.
Ok, aquilo estava ficando estranho demais, até para mim.
- Então, você também recebeu uma mensagem no celular? - Chay perguntou, casualmente.
- É, pensei que vocês iam ensaiar e essas coisas... - ela respondeu.
Mais silêncio.
- Sophia... - Chay começou, mas parou no meio.
Bixa!
- Chay...? - Sophia perguntou, esperando por alguma coisa.
- Olha, eu nem sei como dizer isso, então vou falar tudo de uma vez só. Não me interrompe, ok? – ele começou de um jeito atrapalhado, e parou para respirar antes de continuar. - Eu sei que você falou todo aquele negócio de mundos diferentes e essas coisas, e eu concordei com você. Mas desde que eu botei meus olhos nos SEUS lindos olhos, eu não consigo mais tirá-la da cabeça! Sabe, eu nunca me senti assim e... Eu não sei se eu consigo ficar longe de você! Sério, Soph, esquece esse negócio todo da escola, esquece todo mundo, e só fica comigo...
Então veio o silêncio. O maldito silêncio.
Thur apertou o braço na minha cintura e eu senti sua respiração no topo do meu cabelo.
Mas a curiosidade – como sempre – falou mais alto do que o momento no-armário-apertado-com-um-gato. Eu abri a porta devagarzinho, e vi Sophia e Chay no beijo mais apaixonado que eu já vira na vida.
Sabe aquele beijos de filme que você suspira e deseja estar dando um igual com o carinha que gosta?
Esquece. Aquele era melhor. Muito melhor.
Sophia estava ajoelhada na frente de Chay, com as mãos nas suas pernas, que se mexiam compulsoriamente, e ele segurava seus cabelos carinhosamente.
- E agora? - sussurrei para Thur, que olhava abobalhado para a cena. - Eles vão ficar aí se pegando até quando?
- Não sei. - ele disse, desviando o olhar do casal e olhando para mim, com um olhar pervertido. - Mas eu não me importo de ficar na dispensa mais um pouco.
Thur fala:
- É claro que não se importa. - ela disse, virando os olhos brilhantes de emoção para mim. Mas eu não podia censurá-la. Eu também estava feliz por Chay. - É sério, Aguiar, o que a gente faz?
Olhei para o casal que se beijava apaixonadamente na cozinha. Talvez se passássemos correndo por eles, nem iriam perceber.
- No três? - sussurrei. Ela assentiu com a cabeça. - Um.
- Dois. - ela sussurrou e seu hálito de halls de melancia soprou no meu rosto.
- Três!
Nós dois saímos correndo o mais silencioso possível. Mas acho que os dois estavam tão entretidos no beijo que nem se um elefante peidasse no rosto deles, iriam ligar.
Mas é claro que iriam sentir.
Saímos correndo pela porta mas a adrenalina ainda era muita, então só fomos parar de correr lá pelo final da rua, onde nos jogamos no chão ofegantes e rindo como idiotas.
- Você PRECISAVA ver sua cara! - ela guinchou, rindo mais ainda.
- A minha? - exclamei, me jogando no meio da rua deserta. - Você quase teve um infarto. - então, sério, continuei: - quase ter perdemos...
Então rimos mais um pouco.
Fazia muito frio lá fora, mas dentro de casa eu estava com calor – seria a míni-saia de Lua? - então estava só de calça jeans. Só que, depois do choque de adrenalina, lá fora, sem camiseta, meu traseiro estava congelando.
- Putaqueopariu, tô morrendo de frio! - eu resmunguei, me levantando.
- Claro, você tá parecendo um go go boy! - Lua brincou, apontando para meu peito nu.
- Fica na sua, menina da míni-saia! - eu respondi, ajudando-a se levantar.
- Ok, e agora? Eu realmente estou congelando! - ela disse, envolvendo os braços num auto abraço, cobrindo a blusa de regata que mostrava parte da barriga definida.
Droga!
- Não sei... - respondi. - Mas em casa não podemos voltar. Provavelmente eles estão se comendo agora, e eu não quero interromper.
- É... - ela murmurou, mas pra ela do que pra mim. Então piscou umas três vezes e me olhou. - Vamos lá em casa! Minha mãe foi visitar uma amiga em outra cidade e só deve voltar depois de amanhã.
O quê? Lua estava me convidando para passar a noite na sua casa?
Olhei para ela, que piscava seus longos cílios para mim.
Mesmo com todo aquele negócio de odiá-la, eu podia muito bem beijá-la naquele exato momento.
- Nós chamamos os outros! - ela continuou, falando rápido, dando a impressão de que se não falasse aquilo eu não iria para sua casa.
“Mas claro, era bom demais pra ser verdade” pensei.
O que estava acontecendo comigo? Eu realmente queria ficar sozinho com Lua ou era o frio que estava confundindo as minhas idéias?
- É, pode ser. - eu disse, pegando meu celular para ligar para Chay e Micael, que estavam jantando não sei aonde com não sei quem. Lua fez o mesmo, ligando para as amigas.
Expliquei para eles o que estava acontecendo e primeiro eles ficaram tipo: “O quê? Ele tá gostando da Abrahão?”, mas logo depois concordaram e disseram que chegariam na casa de Lua lá pelas 22h.Lua desligou o celular um pouco depois e disse que as meninas já estavam indo.
- Bom, vamos? - ela disse, começando a andar.
- Como assim vamos? - perguntei, correndo atrás dela para alcançá-la. - Vamos pedir um táxi! Sua casa é tipo, umas 15 quadras daqui! Eu vou chegar lá sem as duas pernas e com hipotermia!
- Larga mão de ser preguiçoso, Aguiar! - ela disse, me empurrando como se fôssemos bons e velhos amigos. - São 11 quadras daqui e eu conheço um atalho.
- Atalho? Por onde?
- Pelo bosque. - ela respondeu, dando pulinhos pela rua como uma criança feliz. Estava me segurando para não agarrá-la ali mesmo. Ela estava tão linda, toda semi-nua e feliz! Mas quando ouvi a palavra bosque tudo isso sumiu da minha cabeça e eu parei subitamente.
- Bosque? - perguntei, incrédulo. - Ok, você tem duas escolhas andando pelo bosque às – olhei para o relógio. - 8:23h. Ou você vai ser estuprada ou morta por traficantes. Quer escolher ou vai na sorte? Rodandooo!
Ela riu do meu comentário e logo depois perguntou:
- O que foi, Aguiar, você tá com medo do bicho papão?
- Não exatamente do bicho papão, Blanco. - eu respondi, arqueando a sobrancelha. - Acho que estou mais com medo dos traficantes...
- Ok. Então vamos apostar, quem chegar primeiro até o final da rua escolhe por onde iremos, já! - ela disse, e disparou pela rua.
- Hey! Não vale! - gritei, correndo atrás dela. - Você tá roubando!
Ela – ó, mas que surpresa! - chegou primeiro ao final da rua, e quando eu cheguei, ela ficou falando no meu ouvido baixinho: “Eu ganhei, eu ganhei!”.
- Ok, vamos pelo bosque. - falei, virando os olhos. - Mas se eu morrer eu volto pra puxar seu pé!
- Pode voltar, eu não sou medrosa que nem você!
Lua fala:
Certo. A idéia do bosque foi meio que... Suicida.
Era tudo escuro e sombrio, e a atmosfera parecia de um filme de terror macabro. Nem a lua brilhava mais.
- Aguiar? - eu sussurrei. Estávamos de mãos dadas para não cair e eu tremia mais de medo do que de frio.
- Oi? - ele sussurrou de volta, apertando minha mão. Estava andando na minha frente e eu tinha uma visão panorâmica dele.
Ui.
- Eu tô com medo. - sussurrei de volta, ficando mais perto dele.
Em volta, o vento soprava nas árvores e fazia aquele barulho como se fosse um fantasma chorando. Nós pisávamos em galhos secos e sempre que um estalava eu dava um gritinho.
Íamos totalmente morrer ali.
- E quem é o medroso agora? - ele brincou.
A única pessoa no mundo que poderia brincar num lugar daqueles.
- Eu sou. - respondi, com a respiração falhada. - Sério, já admiti, vamos voltar agora?
- Nós já andamos tudo isso e agora você quer voltar? - ele perguntou, se virando para trás e parando.
- Pelo menos até agora nós não morremos, para trás é seguro! - eu choraminguei.
- Não se preocupe com isso, se alguém nos viu aqui, provavelmente mandou cercar o bosque e nós vamos morrer tanto no final quanto no começo. - ele respondeu, indiferente.
- Pára com isso, Aguiar! - eu disse, dando um soco no seu ombro. Ele sorriu pra mim – um sorriso que se eu não estivesse com tanto medo faria meu coração derreter – e disse, paternalmente:
- Relaxa, Luinha, eu não vou deixar nada acontecer com você.
- Promete? - eu perguntei, me juntando mais a ele.
- Prometo. - ele respondeu, quase que no meu ouvido.
Nós estávamos muito – muito mesmo – próximos, e ele se inclinou. Colocou suas mãos quentes na minha cintura e me puxou para perto dele. Eu espalmei as minhas mãos no seu peito nu e quando nossas bocas estavam a poucos centímetros de distância ouvimos uma voz grave exclamar:
- Quem está aí?
Eu dei um gritinho agudo e abracei ele pela cintura, afundando minha cabeça no seu peito e fechando os olhos. Ele passou as mãos pelo meu cabelo, encostou a cabeça na minha e nós ficamos imóveis, respirando fundo.
- Quem está ai? - repetiu a voz, e pelos olhos fechados pude ver um feixe de luz. Abri os olhos rapidamente e respirei aliviada ao ver que era o guarda do bairro, segurando uma lanterna em uma mão e um Pastor Alemão na outra.
- Estamos a salvo! - gritei, soltando Thur e jogando a cabeça para trás. Ele riu e disse para o guarda:
- Desculpe, estávamos pegando um atalho para casa dela.
- Atalho pelo bosque à noite? - ele perguntou, irônico. - Sei.
- É sério! - eu exclamei, mas parece que ele continuou não acreditando, porque, bem, estávamos semi-nus e abraçados até pouco tempo.
- Eu dou carona para vocês. - ele disse, girando as chaves do carro na mão.
Seguimos-o até o carro e ele nos entregou sãos e salvos na minha casa, dando a última recomendação:
- Não façam nada que seus pais não fariam!
E foi embora.
Thur fala:
A casa dela era, sem exageros, gigante.
Só o banheiro do hall devia ser do tamanho do meu quarto.
Era toda branca e espelhada, e o piso era quente. Juro por Deus que o piso de mármore era quente. Eu tirei minhas meias para ver se não estava delirando.
- O chão tem um sistema térmico. - ela respondeu, acabando com todas minhas perguntas.
Subimos pela escada e fomos até a sala de Tv. Sala de Tv? Isso era chamado de sala na minha casa. E nós só tínhamos uma, diferente dela, que tinha umas 5.
Ela se jogou no tapete creme peludo do chão e abriu os braços. Achei estranho, mas mesmo assim eu queria beijá-la inteira.
- Quase tive um infarto agora! - ela exclamou, se contorcendo toda para trás e pegando um telefone estranho no criado-mudo ao lado do sofá de couro branco. - Rosa, trás alguma coisa gostosa pra eu comer com meu amigo? Valeu!
Abri a boca. Ela tinha até um telefone particular com a empregada?
Joguei-me ao seu lado e me apoiei com os cotovelos, admirando seu lindo corpo.
- O quê? - ela perguntou, percebendo que eu a olhava de um jeito estranho. Balancei a cabeça e respondi, deixando meus cotovelos moles e caindo sobre eles: - Nada não.
- Ah, não vai dizer, Aguiar? - ela perguntou, e logo depois eu senti uma almofada na minha cara. Peguei-a e joguei de volta nela, que pegou outra e jogou em mim. Eu peguei essa mesma e num movimento ninja peguei a que tinha jogado e joguei as duas, só que uma acertou seu rosto e bateu no olho.
- Ai! - ela exclamou, colocando a mão no olho direito. Arrastei-me até ela e passei a mão no seu cabelo fino e gostoso como seda.
- Desculpa, Luinha! - eu disse, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Ela mantinha a mão no olhos e eu perguntei: - Deixa eu ver?
Ela tirou a mão do olho e estava meio vermelho embaixo. Nada que um gelo não resolvesse.
- Espera aí, eu vou pegar gelo.
- Não! - ela exclamou, me puxando pelo braço. Eu voltei a me ajoelhar ao seu lado e ela corou. Colocou a mão de volta no olho e me olhou, piscando o olho esquerdo. Mas logo retomou a indiferença de sempre e disse: - A casa é grande, você pode se perder.
Até parece.
- Ok. - eu disse, saindo de perto dela e me sentando no sofá de couro. A empregada Rosa entrou na sala e colocou dois hambúrgueres com tudo que tem direito em cima de uma mesinha dobrável que ela trouxe.
- Já subo com a Coca. - ela disse, e desapareceu pela porta.
Lua se ajoelhou perto da mesa e me chamou com a mão para fazer o mesmo. Ajoelhei-me ao lado dela e comecei a devorar meu hambúrguer.
- As meninas só vão chegar às 22h. - ela começou, dando uma mordida de passarinho no hambúrguer.
- Então provavelmente elas estão com os meninos, porque eles também só vão chegar as 22h. - eu respondi.
Traíras.
- Por que será que não nos chamaram? - ela perguntou, lendo meus pensamentos.
- Acho que é porque nós vivemos brigando. - eu respondi, dando de ombros e mordendo novamente meu lanche, que já estava no fim. - Eles não iriam querer duas pessoas se xingando e decapitanto enquanto comem sushi com as amadas.
- Eles estão gostando delas? - ela perguntou. Rosa entrou com duas latas de Coca, despejou nas nossas canecas I Love NY, e saiu, como se fosse um fantasma. Tomei um gole da Coca e respondi:
- Sei lá.
- Como eu conheço minhas amigas, tenho certeza que será mais complicado juntá-los do que foi juntar Chay e Soph. - ela disse, tomando um gole de Coca.
- Isso não é problema para os melhores cupidos da cidade! - eu disse, levantando minha caneca de Coca. Ela levantou a dela e eu continuei. - A nossa futura agência de encontros se o McFLY não der certo.
- A nossa futura agência se eu não me tornar promotora! - ela repetiu, e bateu a caneca na minha.
Se eu não podia tê-la, pelo menos podia fazer meus amigos felizes.
Mas por que isso me deixava tão... triste?
Créditos: Raissa
Próximo capítulo quando tiver comentários!
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